Por Peterson Oliveira
No último dia 11 de maio a ETEC Cidade Tiradentes,
representada pelos alunos Érika Melo do 3°A e Peterson Oliveira do 3°B, do
Ensino Médio, iniciou sua participação no projeto Rede Brazucah nas Escolas. O
projeto, vertente da Brazucah Produções, consiste na divulgação do cinema
nacional nas escolas e na quebra de preconceitos e estereótipos sobre a cultura
e filmes brasileiros. Estão participando também outras 21 ETEC’s de todo o
estado de São Paulo que enviaram cada uma um aluno para as representar. Os
alunos ficaram hospedados durante três dias em um Hostel na Vila Madalena,
chegaram na quinta-feira à noite (dia 10) e iniciaram as atividades na
sexta-feira (dia 11) com encerramento no sábado (dia 12). Durante esse período
os alunos, agora chamados de Agentes Brazucah, receberam um treinamento sobre o
funcionamento do mercado cinematográfico, a movimentação que o cinema nacional
gera para a economia, a assiduidade dos brasileiros às salas de cinema, além de
serem estreitamente coordenados em uma parte técnica de áudio e vídeo. Isso
porque os agentes terão de promover em suas escolas verdadeiras sessões de
cinema nacional. As escolas devem disponibilizar o auditório, telão, projetor, equipamento
de som e tudo mais para garantir um clima de cinema na escola. O projeto deve
ser realizado em um espaço de 4 meses, onde, em cada mês, deve ser feito 2 sessões
obrigatórias fechadas para alunos da ETEC ou abertas ao público da comunidade
local, e acompanhado das sessões deve haver sempre um debate sobre a temática
principal. O filmes a serem exibidos já foram decididos pela coordenação da
Brazucah e serão sempre assistidos depois de um curta metragem também nacional.
Sobre o projeto nos conta melhor os agentes da nossa
ETEC:
“Foi muito bom participar desse treinamento da Brazucah
e promover o projeto na nossa ETEC. Durante os três dias conheci pessoas incríveis
e interessadas em toda forma de cultura. Ficamos hospedados em um Hostel muito
confortável e com um clima ótimo. Valeu muito a pena! E agora que terminamos o
período de treinamento começa a melhor parte: colocar em prática todo o que
aprendemos, promovendo as sessões e os debates e quem sabe a longo prazo isso não
venha se tornar uma espécie de Cineclube fixo para a escola, a ideia é ótima.
Agora somos verdadeiros produtores culturais e temos a grande missão de quebrar
o preconceito que as pessoas têm com o cinema nacional e dar a oportunidade de
assistir um filme nacional à pessoas que não conhecem e talvez nem tenham ido a
um cinema.”
Peterson Oliveira
“Um
projeto como esse é de extrema importância, uma vez que dentro do Brasil há um
preconceito muito grande com o cinema nacional e acabam valorizando mais a
cultura dos outros países muitas vezes acaba por nem ter acesso a obras
nacionais. E esse projeto ajuda justamente a levar o cinema nacional a todos os
lugares e mostrar que temos sim obras de extrema qualidade, que não deixam a
desejas em nenhum aspecto a obras de países com uma indústria cinematográfica
consolidada.”
Érika Melo
1 comentários:
Perfeito!
Adorei a ideia, e realmente temos que tirar esse preconceito existente.
A qualidade do cinema brasileiro vem crescendo atualmente, e acredito muito que podemos ter um ótimo cinema, se é que já temos. O grande problema é O OLHAR como enxergam o nosso próprio cinema. É claro que não conseguiremos chegar aos pés de cinemas americanos no gênero de Ficção Científica, de ação (exemplo atual " The Avengers") pois são gêneros da própria cultura americana. Acredito que temos um cinema voltado para o lado de conscientização.
O último filme brasileiro que eu assisti, que particularmente achei sensacional e recomendo a todos foi "Paraísos Artificiais",e ouvi logo em seguida do término do filme críticas, mas acredito que essas criticas foram por pessoas que não acompanharam o raciocínio do filme, mas cada um tem uma opinião e que com certeza devem ser colocados a discussão, pelo simples fato de poder colocar em prática o porque que a pessoa chegou aquela opinião.
Bom, aqui deixo minha positividade para o projeto.
Bruna Siquette
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