sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Família ETEC Cidade Tiradentes

Por Peterson Oliveira

Visita ao Planetário do Ibirapuera em 2011
Todos nós que estudamos na ETEC Cidade Tiradentes acabamos por passar grande parte do nosso tempo nos dedicando aos afazeres da escola. São diversas as atividades que realizamos e, diga-se de passagem, não são poucas e, muitas vezes, também não são fáceis. Mas o importante é que sempre têm um fundamento produtivo no que fazemos e da forma como fazemos para que possamos extrair o máximo de conhecimento possível para nos ser acrescido. Esse tempo que doamos às atividades da ETEC faz com que criemos laços de amizade com aqueles que partilham os mesmos objetivos que nós e laços não tão afetuosos com os que vão de encontro aos nossos pensamentos. Verdadeiramente podemos dizer que formamos uma família, sem acrescentar nada de novo nem tirar nada de velho. A todo o momento percebemos formas de carinho e ações que até então só encontramos em casa, como por exemplo aquele camarada que senta do nosso lado, divide cadeira conosco nas atividades em dupla, pega nosso lanche sem pedir ou puxa nossa orelha quando necessário, é como se fosse um irmão que nos acompanha por três anos. E por falar em irmão, não tão raro temos um primo irritante, pirralho, que nos inquieta toda vez nos encontros de família. Aquela inimizade boba de sempre. Também há a figura de nossos pais ali na escola, sim, aqueles que nos passam conhecimento, nos ensinam o que sabem, gostam da gente, mas também brigam e dão imensos sermões a fim de nos endireitar e fazer com que, em suas próprias palavras, “criemos juízo”. Porém certos professores (aqueles que pedimos aos céus para que faltem toda semana) assumem o papel daquela tia chata, a qual ficamos torcendo para ver apenas nas festas de fim de ano, e olhe lá. Mas há também a figura de nossa avó bem presente nos nossos intervalos, nos bajulando para comermos e fazendo lanches especiais para seus queridos netos. A bela e velha cantina. Também tem os tios, aqueles que por suas ocupações mal os vemos. Sim, os seguranças e os funcionários da secretaria são como esses tios, quase não falamos com eles, mas sabemos que estão ali para nos ajudar. O mesmo ocorre com elas que já chamamos de ‘tias’, as tias da limpeza, nossas tias, arrumam nossa bagunça e preparam nossos lugares para a ceia do conhecimento.
Passamos três longos anos juntos, com algumas poucas chegadas e partidas, mas na maior parte sempre os mesmos, como em uma família. É impossível não criar um certo afeto por um integrante que seja dessa família, pois formamos uma grande e normal família.

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