Frank
Henry Byron nasceu em 1855 em Londres. Não se sabe muito sobre a sua
vida, talvez em grau distante, ou não, mas viveu como o seu ilustre
parente Lord Byron. De quem seguiu o modelo de vida.
Henry
vivia em festas e ingerindo bebidas alcoólicas a maior parte do tempo.
Procurava esquecer as mágoas da vida, a tristeza de um amor proibido, já que o
amor de sua vida fora entregue ao conde de outra cidade.
Henry
era ultrarromântico talvez estivesse no sangue, ou algo planejado pelo destino,
ou quem sabe por meros fatos da vida. Enfim, ele escrevia sobre o sofrimento de amar, a morte que o guardava de braços abertos e os prazeres da vida.
Viveu,
apenas, 23 anos. Não se casou, não deixou herdeiros, mas, deixou seus poemas sobre suas decepções e sua vida de prazeres.
Em seus versos deixou decassílabos e redondilhas. Usava a as métricas para escrever sobre seus íntimos sentimentos, como esses sonetos que foram traduzidos.
Leve-me
Agonizo muita dor,
Desejo não mais
sofrer,
Perdi meu grande
amor,
Preciso te esquecer.
Apenas quero partir,
Não desejo mais
viver,
Devo apenas sumir,
Talvez desaparecer.
Agora sou um perdido,
Com a vida terminar,
Já, que fui esquecido.
Não paro de te amar,
Quero ser transferido,
Será que vai acabar?
Soneto de alguma despedida
Neste
enorme mundo padeço,
Eu
acho que apenas sobrevivo
Do
sofrimento, nada esqueço,
Não
sei se tenho fé, um dia vivo.
Um
dia, sorrirei, eu quero viver,
Não
aqui, mas em um distante lugar.
Partir,
ir embora ou esquecer.
Não
tenho mais porque continuar.
Eu
não quero ficar, quero fugir,
Muito
chorar, esconder-me, morrer.
Eu,
apenas, muito desejo ir.
Até
a última gota, irei beber,
Eu
desejo com tudo terminar,
Esqueçam-me,
já deixei de lutar.
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