segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Tempo de Free

Por Dário Martins


por Luciana Basilio


Seria permitido ao homem pensar

A liberdade sem tê-la.

Seria só e tão somente possível 

Degustar o tédio se esse fosse elemento fundamental para a fuga

Comprazia...

O homem se torna livre

Quando pode de verdade aproveitar o 

Vento que bate em seu rosto com cheiro

De maresia, de terra molhada, de mato

Com cheiro de cinza urbana.

Feliz o homem que está na condição de liberto.

Eis que pode andar, saltar, sentir, vivenciar

Pode então contemplar o que avista e 

Tem som de mar, tem luz de iluminar, cor de céu,

Azul em vários tons num baque só

Inteiro o homem de liberdade

Mesmo preso às amarras da história

Que grita, que sofre, que arde, que dói,

Que respira.

Pode o homem de liberdade transformar

Ser outro e ser ele mesmo, ser outros tantos

Irmãos, ser preto, marrom, retinto, ser branco,

Ser índio, amarelo de tão vermelho, vermelho

De tantas cores

Por que penso na liberdade, na condição de livre

Por estar liberto dos medos de tantos “eus”

No passado, por enfrentar os grilhões de “meus”

Por despojar de tanta e toda herança, vindas

Nos porões frios, escuros como a cor da própria

Pele, acorrentado, de alma acorrentada.

1 comentários:

Anônimo disse...

Que coisa mais linda.
Sabe..Eu olho vocês professores, e até os alunos dos terceiros anos, sinto um desejo enoorme de me tornar alguém como vocês!..Os admiro muito, não sabem o quanto. Espero ser assim um dia.
Sou do 1° e vou me esforçar muito nesses anos pra que um dia eu seja assim.

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