por Nathaly Guatura.
Era uma vez, no hodierno de nossa sociedade, uma químera chamada Educação.
Outrora, em longínquos tempos, essa fantasia fora realidade. E com essa realidade reinava uma harmonia e uma quase paz semi absolutas. Obviamente o infeliz “quase” e o consterno “semi” em nossa emergente narrativa se devem ao fato de que para existir a história e a humanidade precisa-se, indispensavelmente, de seres humanos. E com a mais intensa diversidade desses homo sapiens sapiens (antes apenas com um único sapiens) existe a mais sortida parafernália de pequeninos grupos desses animaizinhos sórdidos, onde cada uma dessas famílias possuem determinados tipos de modos, valores e costumes.*
A educação que procuro aqui ressaltar não é aquela oferecida em instituições de ensino, nas quais encontramos um meio (um tanto quanto incerto) de fazer com que nossas crianças sejam bem instruídas para posteriores situações na soturna vida, e sim a educação de berço que as gerações anteriores foram aos poucos se esquecendo de passar adiante. A educação que nasce e morre com a carne. É dessa escassa ou até extinta educação de que falo.
A Sra. Educação que retirou-se da sala para dar mais espaço para uma outra Sra.obesa chamada Acomodação.
Os habitantes desse mundo de muito atrás se tratavam mutuamente com outro sentimento - o qual admiro imensamente - que integra sutil e valorosamente nosso atual sonho; o respeito.
Olhávamos-nos a todos nós respeitavelmente. Colocava-se tudo o que pedia-se e tirava-se tudo o que punha-se. E tudo era uma alegria.
Mas, como nem tudo na vida é festa... Mas, como nem tudo na vida são flores... Mas, como na vida o mal se faz sempre o mais plausível...
O mal. O mal profundo que sempre tentara se instalar... Acabara conseguindo de vez, quando um monstro (um monstro horrendo!) se fez hóspede em nossa terra.
O Monstro da pseudo-evolução intelectual havia devorado nossos preceitos e nossa boa convivência. E a partir daí fomos obrigados a engolir as falcatruas de seus capangas comodistas e toda a ignorância de uma geração que escarra nos cumprimentos e se intitula evoluída.
Desde então, os lacaios deste falso desenvolvimento nos impõem a vivência em um mundo onde recebem ordens aqueles que não sabem e apenas são obedecidos os que têm. Onde boa educação é igual ao extenso capital financeiro e a falta dela é andar com um saco nas costas e um chinelo nos pés.
*Acredito, querido leitor, que já tenha ciência absoluta acerca de tal afirmação, entretanto, para que tudo o que digo fique bem claro, preciso partir dos princípios de minhas idéias.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
“Um breve conto de bruxas generalizado”
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