Por Prof° José Luciano de Melo
Desde 1° de janeiro de 2009 está vigorada a Nova Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa. A medida parte da prerrogativa de uma unificação gráfica para os países falantes da língua portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Macau, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste), a fim de que estes estreitem suas relações com um instrumento linguístico único. O problema é que parece ainda um pouco precipitada a reforma, já que Portugal ainda não aprovou as tais resoluções. Em outras palavras, convencionaram algo para todos sem que ainda todos tenham aprovado. Absurdo, não?
No entanto, polêmicas à parte, daremos início hoje a uma série de pequenos textos que tratam das novas medidas ortográficas para a nossa língua. Não gostaria que isso soasse com teor didático ou de manual prático. Já existem no mercado editorial inúmeros títulos que versam sobre a reforma. A intenção é que neste espaço se promovam discussões e reflexões sobre as tais resoluções. Tudo em doses homeopáticas.
K, W e Y
Talvez no que menos a reforma mexa é na adição de K, W e Y em nosso alfabeto, passando a ter, oficialmente, 26 letras. Elas fizeram parte até 1946, "desaparecendo" após a reforma daquele ano. Na verdade, estão mais presentes do que nunca, principalmente em tempos de globalização. Então, pela nova ortografia, palavras ou siglas provenientes de outras línguas, grafadas e usadas em nosso idioma, e que se utilizem destas três letrinhas, serão aceitas. Ex.: Kg (quilo), Kw (quilowatts), kart, kardecista, web, yang e assim por diante. Mas, cuidado: a reforma só se refere a palavras de outras línguas. Portanto, nada de esquisitices como Kayo, hein? Falaremos mais adiante.
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