sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Reforma Ortográfica - parte 2


A morte do trema

Pois é. Quem usou, usou; quem não usou, não usa mais. O dia 31 de dezembro de 2008 foi o último dia de vida do trema, que tanto teimava em ser lembrado no átono "u" em "que", "qui", "gue" e "gui". Portanto, equino ou esquina passam a ter a mesma grafia, mas com o som atonal da primeira palavra. Aliás, é bom lembrar: as palavras que antigamente usavam o trema continuam a ser lidas da mesma forma. Ex.: linguiça, aguentar, equidistante, sequestro etc. No entanto, se uma regra tem a função de determinar uma lógica de uso para todos os participantes de um mesmo grupo (no nosso caso, falantes da língua portuguesa), a utilização do trema talvez fosse a de maior clareza possível. Os sinais gráficos aparecem justamente como necessidade de representação da fala, e não o contrário. Em outras palavras, é induzir (a fórceps) um iniciante da escrita portuguesa (ex:. alfabetizantes e estrangeiros) a deduzirem a pronúncia de uma sílaba, pois não há diferença gráfica entre pares. E assim vai.

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