Escultura de Sun Tzu |
por Willian Fonseca
Trago a você, leitor, um livro escrito por volta de 500 a.C.
, pelo filósofo, general e estrategista Sun Tzu, A Arte da Guerra. Provavelmente, o maior tratado bélico da história.
Guerras mal travadas, muitas vezes podem nos levar a
vitórias amargas, pois devemos sempre manter a integridade física e moral do
próximo, algo que, numa guerra fútil e desajeitada, pode ser arruinado. Segundo
Tzu, “Excelência mais alta está em obter-se uma vitória e subjugar o inimigo
sem, no entanto, lutar”. (Capitulo III)
Portanto, deve-se combater de forma inteligente, forçando o inimigo a se movimentar, analisando assim, seus pontos fortes e fracos, e por consequência, escolhendo seus alvos de ataque. Um bom exército não ataca o inimigo de forma concentrada e brutal, mas de forma imprevisível e evitando a força, minando os pontos fracos e desestruturando o inimigo enquanto desvia a sua atenção, pois assim, baixas serão evitadas de ambos os lados e a guerra é vencida sem o combate direto. “Conseguir vitórias por meio de combates foi considerado em todos os tempos, pelo universo inteiro, como algo bom. Ouso dizer-te, todavia, que esse é mais um caso em que o “excelente” geralmente é pior que o “ruim”.” (Capitulo II)
Portanto, deve-se combater de forma inteligente, forçando o inimigo a se movimentar, analisando assim, seus pontos fortes e fracos, e por consequência, escolhendo seus alvos de ataque. Um bom exército não ataca o inimigo de forma concentrada e brutal, mas de forma imprevisível e evitando a força, minando os pontos fracos e desestruturando o inimigo enquanto desvia a sua atenção, pois assim, baixas serão evitadas de ambos os lados e a guerra é vencida sem o combate direto. “Conseguir vitórias por meio de combates foi considerado em todos os tempos, pelo universo inteiro, como algo bom. Ouso dizer-te, todavia, que esse é mais um caso em que o “excelente” geralmente é pior que o “ruim”.” (Capitulo II)
Um grande exemplo da aplicação dos ensinamentos de Sun Tzu
foi a Guerra do Vietnã, onde, mesmo em quantidade e poder muito maiores do que
os vietnamitas, os Estados Unidos perderam, graças a um fator muito citado por
Tzu: a moral.
Provavelmente, este é o momento em que você, caro leitor, está se questionando: “Que legal, mas por que eu preciso saber tais coisas?”, e a resposta é mais simples do que a pergunta, pois, a nossa vida é uma constante guerra, não uma guerra com o objetivo de esmagar o inimigo e obter poder, mas um conflito para se alcançar metas, sobrevivência e a paz, e é isso que este livro aborda: táticas e estratégias de guerra, o último recurso para restaurar o equilíbrio. Analisando a obra, nota-se que não se trata de uma obra voltada exclusivamente para a guerra, mas sim, na nossa formação como cidadãos, nos ensinando a combater as
“guerras” que enfrentamos na nossa vida, em que, mesmo quando o nosso fim
parece ser certo, existe uma saída, basta agirmos de forma inteligente e
simples, ou seja, “vencer sem desembainhar a espada”.
É um livro que é extremamente atual, apesar de mais de dois
mil anos, se mostrando essencial para não só administradores (afinal, as táticas
do mercado se baseiam em tempo, espionagem, eficiência e conhecimento), mas também
para formar bons cidadãos, pois todos tem o direito de se ascender socialmente
e economicamente, resta apenas saber fazer isso sem prejudicarmos uns aos
outros.
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