segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O erro de Marisa

por Luciano Nunes

E assim seguia a vida de Marisa
trabalho, faculdade e muita cobrança,
Marisa era cobrada pelos pais,
pelos colegas e pelos amigos,
não gostavam da forma como ela se portava.

Não gostava de mim...
O que tenho de errado?!
Será que sou de outro mundo?

E triste seguia
desgostosa da vida,
frustrada... com aqueles que desacreditavam
de seu potencial de sua personalidade
e triste Marisa vivia.

Cursando direito,
mas amando as artes,
pesava por não estra neles inseridas.

Chorava, resmungava, não fez sua vontade,
tudo porque seus pais não quiseram
- Para que Artes?
  Se estudais direito
  a rentabilidade é maior?

Sempre chorava,
vivia amargurada,
se sentia insignificante,
amor, para mi não, sente
e, assim, sou uma pedra, simplesmente.

Ninguém gosta de mim.
Se não estiver aqui,
Falta não farei
então... Então...

A morte é a solução,
não serei mais uma aberração,
felizes todos ficarão
sem a presença de um ser "estranhão".

E assim Marisa
procura artifícios para a morte encontrar
crendo os problemas eliminar
com o advento da mesma.

Indo a felicidade
ao ver o terem se aproximar
resolve se jogar
e a morte vem lhe pegar.

Ao outro lado chegar
sem essa densa matéria
fica um pouco dispersa
com a nova situação.

Até aprender a nova situação,
dor sentirá
por coma a vida acabar,
antes do tempo da mesma espirrar

Irmãos de muita luz
vem até Marisa
E a ela explicar
o sentido da vida.

Morte não é o remédio,
não era hora de morrer.
Todos terão uma hora,
que não precisam se preocupar
e a mesma chegará.

Por não aguentar sofrerá
as consequências do ato.

Suicídio foi um exagero
com o otimismo, suporte a prova.

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