Era tarde na floresta, um grupo de amigos decidira passar um fim
de semana longe do barulho da capital, mas não tinham experiências com a mata,
já que não eram nativos, sentiam-se estrangeiros, estavam totalmente perdidos e
sem mapas ou nomes de ruas e avenidas para guiá-los.
O jovem, Perseu se perdera de seu grupo e
não sabia como encontrá-los estava desesperado e tentando buscar ajuda, não
desanimou, continuou sua busca, porém nada encontrara.
Foi passando o tempo e Perseu estava com
fome, e não tinha nenhum restaurante ou fast food, não sabia como iria suportá-la, na
caminhada para encontrar seus amigos, viu uma goiabeira, admirou-se, pois
sempre comprara as goiabas colhidas; pegou algumas goiabas e as consumiu como
se fossem as melhores goiabas do mundo.
Estava na terceira goiaba, quando viu um
algo se mexendo no mato, saiu correndo alucinadamente tropeçando em um galho e
bateu a cabeça ficando inconsciente.
Quando acordou estava embaixo da goiabeira
e tinha uma companhia era um ser que nunca vira em vida, era um anão de cabelos
compridos. Perseu agradeceu-lhe, perguntou:
- O senhor viu algum grupo de rapazes?
O anão respondeu:
- Não, mas sei que eles irão encontrar-te,
fique calmo, e não coma mais as minhas goiabas, essa é a
minha goiabeira favorita, certo?
Perseu tentou desculpar-se:
- Certo, desculpe-me não foi minha
intenção, estava faminto e perdido, senhor.
O anão não estava mais irritado, mas foi
duro com as palavras:
- Tudo bem, está desculpado, espero que
tenha escutado meu conselho, agora eu irei partir, tenho uma missão, estão
queimando minha mata novamente, precisam de uma lição, tenho que partir e
lembre-se de não comer minhas goiabas, forasteiro.
Perseu nem teve tempo para responder
porque o anão desaparecera e uma onça estava vindo em sua direção quando
acordou assustado.
Seus amigos lhe acordaram, estavam
preocupados com seu sumiço, e Perseu não sabia se tudo fora um sonho ou se ele
havia conversado com aquele anão.
Estava na companhia de seus amigos, mas
voltou à goiabeira para pegar a bússola que tinha caído, viu um balançar no
matagal e notou que o anão tinha os pés virados para trás, quando pensou em
falar ou apontar, o anão piscara e fizera um gesto para ele nada dizer, então,
Perseu concluíra que tivera um contato com o Curupira.
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