sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Sarau agita o anfiteatro da ETEC CT

Nesta sexta-feira, 28/09, os alunos do 2º B (Ensino Médio), sob a organização da profª de Língua Portuguesa, Wellida Neves, realizaram um sarau literário com o tema "O Ultrarromantismo no século XIX", como exigência para o conteúdo abordado em sala de aula. Em meio a declamações de poemas, exibições de vídeos e apresentações musicais, nossos jovens puderam aprofundar os conhecimentos acerca da retomada estética gótica medieval na Europa e os desdobramentos artísticos no Brasil, culminando no maior porta romântico desta geração, Álvares de Azevedo.
Parabéns, profª Wellida e alunos do 2º B!
O capricho na caracterização do 2º B para o sarau
 
Profª Wellida (centro) e os preparativos do sarau
 
O visual bem caprichado do 2º B

 

O advento do 13 de maio

por Luciano Nunes

Certa vez aqui houvera
Trabalho escravo. Pudera!
Negros e índios , de sol a sol , trabalhavam
Para um patrão, que o lucro, almejava.

Sem festas, sem prática de cultura
Às escondidas realizavam
Se fossem pegos realizando às práticas
Sofriam, na dor do corpo, por tal ato.

Homens brancos que tratavam os negros
Como um povo subalterno
Que aos ricos deviam servir
Em quaisquer descontentamentos.

Esqueciam da cultura de sua terá nascida
Apanhavam, se o trabalho não satisfazia
Eram trazidos da África, com descaso
Nas senzalas, viviam sem cuidados.

Muitos morreram...
Doentes viviam...
Devido às péssimas condições
De vida e de saúde.

Até que um dia tem-se a esperança
Que vem de Isabel de Bragança
A Lei Áurea assinou
E a todos os negros libertou.

A partir de tal data
Não haveria escravos
Essa cultura seria abolida
E o negro passará a controlar sua vida.

E foram libertos
Aprenderam a viver livremente
Sem de um patrão ser dependente
A redenção! O recomeço.

Espero que a sociedade
Também abrace o 13 de maio
Como forma de quebrar o preconceito 
Que o negro vive.

E foram libertos
Aprenderam a viver 
Mas carregam até hoje
 Essa grande história.

Que possamos nos libertar
 Dos preconceitos
 Todos humanos somos
Ninguém é melhor que ninguém. 

Prólogo: Século XIX


De Beethoven aos Lumière, o século XIX cultivou uma flâmula brilhante em nossas vidas: os players MP3. Sim, caros amigos, graças ao panteão de mentes brilhantes, (destacando-se Thomas Edison, Berliner com o fonógrafo e gramofone, no caso dos players de música), usufruímos do conforto que a ciência nos proporcionou.
Mas as evoluções não se estendem apenas a ciência. A música, representada pelo sensível "heavenmetal" de Beethoven, Brahms, Mendelssohn e Tchaikovsky tocam nossa alma em camadas nunca antes exploradas. A paixão. A intuição. O sonho. A fé. Tudo de forma fantástica e sonhadora, num singelo adeus ao equilíbrio anteriormente adotado, criando o Romantismo.
Porém, nenhuma vitória é alcançada sem lutar, logo este período também possuí manchas vermelhas, sejam elas aclamadas como marcas de uma vitória ou uma máculas insolúveis em lágrimas.
Apresento-lhes uma prévia do século XIX, que ao decorrer desta semana será explorado.


Willian Fonseca

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Aluno da ETEC CT estreia em peça teatral neste final de semana


Neste sábado, 29/09, Eliot Meirelles (3º B) e nossa eterna Renata Margareth, com  o "Grupo Teatral Bico de Lata", estreiam com a peça "Passagem Funda - Histórias de barro e estrelas", no Centro Cultural Arte em Construção (ver cartaz). Ainda no mês de novembro, o grupo passa, além da capital, por Carapicuiba, Mogi das Cruzes e Santos.
A entrada é franca.
Não percam um ótimo programa para este final de semana ("de quebra" prestigiam nossos queridos Eliot e Renata)!
Segue o release da peça:


“Passagem Funda - Histórias de barro e estrelas”

Grupo Teatral Bico de Lata

Release:

“No trânsito da cidade esta jovem sonha e pergunta. Alguém ocupado ou não vai querer escutar?”

Todas as noites, Tatiana, uma jovem moradora da periferia de uma grande cidade percorre um longo trajeto da escola para casa. Cansada por uma rotina de trabalho e estudos e questionada sobre os caminhos que sua vida tem tomado, a jovem dorme profundamente dentro do ônibus. Começa a sonhar, chega uma trupe de artistas brincantes que a levam por uma viagem pelo passado de seu bairro. Desde a época em que tudo era apenas mato onde viviam seres mágicos, até a chegada dos retirantes - um povo ávido por construir uma nova vida, passando por situações cotidianas vividas pelos moradores. As histórias contadas pelos brincantes revelam os conflitos e esperanças de um lugar cuja memória se mistura a própria vida de Tatiana.

Sobre a pesquisa para a montagem:

A proposta de dramaturgia nasce do processo de formação do Grupo Bico de Lata, onde se fazia presente à busca pelo reconhecimento da identidade, das raízes culturais e étnicas do artista. Somos jovens atores moradores do bairro Cidade Tiradentes, um bairro extremamente populoso e jovem, distante 40 km do centro de São Paulo, extremamente marginalizado e estigmatizado pela violência. Este bairro, que é “nosso lugar”, foi criado pelo governo em 1984 para cobrir um déficit de moradia do município de São Paulo e hoje, é um dos bairros mais populosos da cidade, com mais de quatrocentos mil habitantes. Nos ensaios, exercícios e improvisações desenvolvidas, fomos descobrindo um universo temático em que estava a seguinte pergunta: como a nossa identidade se define por sermos moradores do bairro Cidade Tiradentes? Aqui nascemos. Mas o que sabemos deste território em que vivemos nossa infância, crescemos e tivemos importantes descobertas de nossas vidas? Assim, começa a delinear-se a proposta de dramaturgia: quais as histórias, os personagens, o tempo e o espaço de um espetáculo teatral que, com a poética dos jovens atores do Grupo Bico de Lata, expresse o território humano de Cidade Tiradentes? Colocamos a mão na terra. Escavando o chão encontramos o Brasil. O nascimento do bairro transborda a história cronológica e tocamos a formação do nosso país. Somos negros, índios, brancos, caboclo, mãe preta, bandeirantes e retirantes nordestinos. A pesquisa passou por entrevistas com moradores e pesquisa sobre histórias de famílias que moram no bairro. Nos conflitos desta jovem estão impressos conflitos de um bairro. Assim, o Grupo Bico de Lata com a criação e montagem deste espetáculo busca expressar o contexto social e humano em que um jovem da periferia ou uma “jovem periferia” encontra para se desenvolver.

Sobre o grupo:

A história do Grupo Teatral Bico de Lata, inicia-se no ano de 2008, a partir do processo de formação teatral com jovens desenvolvido pelo Grupo Pombas Urbanas no bairro Cidade Tiradentes, extremo leste da capital paulista. Desde sua chegada ao bairro, em 2004, o grupo Pombas Urbanas ministrou oficinas de iniciação teatral para jovens, transferindo suas experiências e criando oportunidades para jovens da região desenvolverem-se com o fazer teatral. No final de 2008, as oficinas teatrais deram origem à Turma Jovem, composta por 18 integrantes que decidiu aprofundar seus conhecimentos teatrais com a perspectiva de formar um grupo.
Com a continuidade do processo de formação do ator, a Turma Jovem começa a pesquisar temas, personagens e situações, criando intervenções que retratam o cotidiano do bairro. Em 2009, nasceu a intervenção do Ponto de Ônibus, que trata situações conflituosas que a população do bairro enfrenta diariamente com o precário transporte público local. Esta intervenção foi apresentada em praças, eventos do Centro Cultural Arte em Construção e na Feira de Saúde da ETEC - Escola Pública Municipal de Saúde Professor Makiguti. A partir de conversas e discussões nos ensaios, o grupo decidiu pesquisar temas relacionados à Saúde, criando no início de 2011, uma intervenção sobre o jovem e a sexualidade. Esta intervenção foi apresentada na IV SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho da ETEC Cidade Tiradentes, fortalecendo ainda mais o processo artístico do grupo.
Em abril de 2011, o grupo passa a denominar-se Grupo Teatral Bico de Lata, em homenagem a um pássaro de mesmo nome, que veio da África no período da colonização, dentro dos navios negreiros e que assim, como os moradores do bairro Cidade Tiradentes, se adaptou a um novo ambiente para sobreviver. Identificamos no voo e no canto deste pássaro, a força de nossa comunidade. 
Em agosto deste ano, já desenvolvendo uma pesquisa para sua primeira montagem de espetáculo, o grupo foi convidado para apresentar a intervenção do Ponto de Ônibus, na Fundação Casa, na unidade de Guaianases. A apresentação seguida de um bate-papo sobre o fazer teatral e o Centro Cultural Arte em Construção, para 40 jovens internos, trouxe para o Bico de Lata uma intensa reflexão sobre o jovem e a sociedade, fortalecendo o desejo de expressar estas reflexões por meio do teatro. 
Como complementação ao processo de formação de ator e por acreditarem no desenvolvimento local e humano através da cultura, o grupo também integra as equipes de Administração, Comunicação e Produção do Centro Cultural Arte em Construção e ministram aulas de teatro para crianças desenvolvendo jogos lúdicos e criando cenas. 
Em 2010, passa a integrar a Rede Livre Leste formada por coletivos artísticos que habitam as imensas periferias da zona leste da metrópole urbana de São Paulo. Em outubro deste ano, após participarem da produção e das atividades do 3° Encontro Comunitário de Teatro Jovem, os integrantes do grupo decidem elaborar um projeto para a montagem deste seu 1° espetáculo. Iniciam uma pesquisa sobre a história do bairro Cidade Tiradentes em encontros com moradores, em seus ensaios, com a criação de cenas e conversas sobre temas que resultam na elaboração do projeto “Passagem Funda: Uma Pequena Saga de Olarias e Estrelas” que em dezembro de 2011 torna-se ganhador do edital PROAC Primeiras Obras da Secretaria de Estado da Cultura.
Ficha Técnica
Texto: “Passagem Funda - Histórias de Barro e Estrelas”
Texto/ Direção: Juliana Flory
Assistente de direção: Thábata Letícia
Pesquisa de Dramaturgia: Bico de Lata
Figurino: Mariana Acioli

Assistente de Figurino: Paulo Maia

Cenário: Bico de Lata

Iluminação: Fernando Alves

Direção Musical: Giovani Di Ganzá

Produção Executiva: Claudio Pavão

Produção Geral: Bico de Lata

Designer Gráfico: Luara Sanches

Elenco:

Cínthia Arruda- Brincante /Retirante Mulher /Rato / Mãe da Tatiana

Eliot Meirelles – Brincante / Retirante Homem / Professor / Pai da Tatiana

Emily Meirelles- Brincante / Iolanda / Sapo / Mãe do Igor

Renata Margareth-Tatiana / Índia Terena

Rodrigo Arrais- Brincante / Jeremias / Igor / Bêbado

Serviço:

Local: Centro Cultural Arte em Construção – Instituto Pombas Urbanas

Endereço: Avenida dos Metalúrgicos, 2100. Bairro Cidade Tiradentes – Zona Leste / SP

Data: 29/09/12 (sábado)

Horário: 19h

Classificação: Livre

Gênero: Teatro

Mais informações:

Entrada Gratuita – Retirar ingresso com 1 hora de antecedência ou informações pelo telefone(s):

(11) 2285-7758/ 97697-7629

(11) 2282-3801 / 99631-1953

comunicacao@pombasurbanas.com.br

www.pombasurbanas.org.br

domingo, 23 de setembro de 2012

Alunos vivenciam o centro histórico de São Paulo

Alunos e profª Sheila Farias (agachada, à direita) na ocupação do MMRC (Movimento de Moradia Região Centro)

Neste sábado, 23/09, sob a orientação da profª Sheila Farias, os alunos do 2º ano do Ensino Médio da ETEC Cidade Tiradentes percorreram o centro histórico da cidade de São Paulo como o objetivo de explorar o espaço geográfico da metrópole, como identificação e familiarização de ruas, espaços públicos e monumentos. O itinerário de visita teve a seguinte sequência:
  • praça da Sé;
  • pátio do colégio;
  • Rua São Bento (Edifício Martinelli);
  • Viaduto do Chá;
  • Teatro Municipal;
  • prédio do antigo "Mappin";
  • praça da República;
  • estação da Luz - visita ao prédio conhecido como ocupação Mauá (MSTC);
  • Pinacoteca do Estado de São Paulo;
  • Avenida Tiradentes;
  • praça Cel. Fernando Prestes.

Além de explorarem pontos históricos, os alunos puderam vivenciar problemas culminantes no espaço geográfico da cidade, como disgnosticar in loco a luta e as reinvidacões do MMRC (Movimento de Moradia região Centro), grupo que busca a ocupação de domicílios no centro de São Paulo. Diante disso, torna-se uma experiência ímpar para nossos jovens construirem uma visão cidadã e participativa do meio em que vivem. Em outras palavras, este exercício educacional de se aplicar conhecimentos geográficos, sociológicos, históricos e filosóficos para além da sala de aula configura-se num momento especial da ETEC Cidade Tiradentes. Promover a integração, o debate e a reflexão de ideiais mediados por nossos professores também é uma das marcas desta escola.
Parabéns, profª Sheila pela iniciativa!
E estendemos também aos alunos da ETEC CT, o combustível de tudo isso!


 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Trilogia "Jogos Vorazes" e outras novidades na biblioteca da ETEC CT


Vestibulinho para o 1º semestre/2013


5° FESTIVAL DE CURTAS METRAGENS DE DIREITOS HUMANOS

 
A divulgação do 5º Festival de Curtas de Direitos Humanos aconteceu no anfiteatro da ETEC Cidade Tiradentes
 
A Coordenadora e a Vice-Coordenadora do Núcleo de Direitos Humanos de Cidade Tiradentes, Elisa Fabiana Nishimura Abreu e Aline Aparecida Carvalho, estiveram na Etec de Cidade Tiradentes nesta quarta, 19 de setembro, para divulgar o 5° FESTIVAL DE CURTAS METRAGENS DE DIREITOS HUMANOS - ENTRETODOS.
O "Festival de Curtas Metragens de Direitos Humanos", é realizado pelas Comissão Municipal de Direitos Humanos de São Paulo (CMDH) e Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) em parceria com os núcleos de Direitos Humanos de SP, UNESCO, Imprensa Oficial, Estate produções e Cordel Filmes.

 A aluna da FESPSP e integrante da equipe Entretodos, Mayra Rizzo, também esteve presente e palestrou sobre as características da produção de curta metragens, salientando a oportunidade de discussão da temática e convidando os alunos da Etec CT para se inscreverem no Festival, que oferece ainda oportunidades para a apresentação de diversos trabalhos, como música, teatro, dança arte, etc.

Para maiores informações acesse: www.entretodos.com.br

Os alunos interessados podem participar de uma oficina que acontecerá na Etec de Cidade Tiradentes dia 26/09/2012, a partir das 14h com um cineasta e um sociólogo que darão subsídios para a produção dos vídeos.

Em cartaz neste mês na ETEC CT: "O ano em que meus pais saíram de férias"

Em continuidade às sessões do projeto Rede Brazucah implantado na ETEC Cidade Tiradentes, sob a responsabilidade da profª Luciana Basílio e dos alunos Peterson Oliveira e Érika Melo, neste mês de setembro serão exibidos o longa "O ano em que meus pais saíram de férias", dirigido por Cao Hamburger, e o curta "Uma história de futebol", de Paulo Machline.
Com todas as sessões gratuitas, segue o cronograma de exibições:

1ª sessão - 9h - 12/09 - debate com professor Carlos Diego Moreno
2ª sessão - 9h - 14/09 - debate com a professora Francesly Jardim Casaro
3ª sessão - 9h - 20/09 - debatedor a confirmar
4ª sessão - 9h - 27/09 - debatedor a confirmar - sessão mista (público interno e externo)

Sinopses:


O ano em que meus pais saíram de férias



1970. Mauro (Michel Joelsas) é um garoto mineiro de 12 anos, que adora futebol e jogo de botão. Um dia sua vida muda completamente, já que seus pais saem de férias de forma inesperada e sem motivo aparente para ele. Na verdade os pais de Mauro foram obrigados a fugir por serem de esquerda e serem perseguidos pela ditadura, tendo que deixá-lo com o avô paterno (Paulo Autran). Porém o avô enfrenta problemas, o que faz com que Mauro tenha que ficar com Shlomo (Germano Haiut), um velho judeu solitário que é seu vizinho. Enquanto aguarda um telefonema dos pais, Mauro precisa lidar com sua nova realidade, que tem momentos de tristeza pela situação em que vive e também de alegria, ao acompanhar o desempenho da seleção brasileira na Copa do Mundo.
Direção: Cao Hamburguer
Duração: 104 minutos
Ano: 2006 - País: Brasil
Classificação: Livre - Gênero: Drama
Elenco Principal: Elenco/Vozes: Michel Joelsas, Germano Haiut, Daniela Piepszyk, Simone Spoladare, Eduardo Moreira, Caio Blat, Paulo Autran
 
 
 
Uma história de futebol
 
 
O curta conta histórias da infância do Rei do futebol. Zuza, companheiro de pelada, relembra as façanhas do menino Pelé nos campos de terra de Bauru. O time infantil de futebol Sete de Setembro da cidade de Bauru vive a expectativa de disputar uma partida final em 30 de dezembro de 1950 contra o adversário Barão da Noroeste. grande esperança do treinador Landão (mecânico ex-futebolista que manca de uma perna) de ganhar a Taça Júlio Ramalho é o jogador Dico (apelido de infância de Pelé). Quem narra a história é Zuza, companheiro de Dico no time e seu melhor amigo que, além da partida, relembra fatos da infância daquele menino que viria a se tornar o maior jogador de futebol do mundo.
Direção: Paulo Machline
Duração: 21 minutos

Alunos da ETEC CT vivenciam o centro histórico de São Paulo

Neste sábado, 23/09, sob a orientação da profª Sheila Farias, os alunos do 2º ano do Ensino Médio da ETEC Cidade Tiradentes percorrerão o centro histórico da cidade de São Paulo como o objetivo de explorar o espaço geográfico da metrópole, como identificação e familiarização de ruas, espaços públicos e monumentos. O itinerário de visita ao centro terá a seguinte sequência de visita:  
  • praça da Sé;
  • pátio do colégio;
  • Rua São Bento (Edifício Martinelli);
  • Viaduto do Chá;
  • Teatro Municipal;
  • prédio do antigo "Mappin";
  • praça da República;
  • estação da Luz - visita ao prédio conhecido como ocupação Mauá (MSTC);
  • Pinacoteca do Estado de São Paulo;
  • Avenida Tiradentes;
  • praça Cel. Fernando Prestes.


Os alunos deverão se encontrar às 08h30min na estação ferroviária de Guaianazes e o retorno ao mesmo local está previsto às 14h00.

Nos próximos dias, disponibizaremos as fotos da visita.

 

Alunos da ETEC CT em visita à ESEG/ETAPA

 
No últimdo dia 13 deste mês, os alunos do 3º ano do Ensino Médio da ETEC Cidade Tiradentes estiveram em visita à Escola Superior de Engenharia e Gestão (ESEG), que pertence ao Grupo Educacional ETAPA, campus São Paulo (Vila Mariana). Aompanhados pelas professoras Luciana Basilio e Rubia Fuga, nossos estudantes tiveram a oportunidade de conhecer as instalações e a estrutura oferecida pelos cursos universitários oferecidos pela ESEG, a saber: Engenharia de Produção, Sistemas de Informação e Administração. Também houve uma palestra sobre o histórico destes cursos, bem como o campo de atuação e as possibilidades de inserção no mercado de trabalho. Numa estapa crucial de escolha profissional, a ETEC CT acredita que visitas com esta finalidade ampliam o universo de caminhos e horizontes sócio-profissionais a serem trilhados por nossos formandos.
Para maiores informações, o endereço para o portal educacional da ESEG é: http://www.eseg.edu.br/index.php

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Família

por Skarleth Gomes

O que é familia ? Procurei no dicionário e achei família é unidade básica da cidade formada por indivíduos com ancestrais em comum.
Mas para você também é isso ? Para mim não, familia não é só aquela pessoa  que tem o mesmo sangue que o seu, pode ser a pessoa que te criou, te deu amor, carinho, ou até mesmo as ligações de amizade são mais fortes que as do sangue da familia.
Agora veremos será que a família é formada por pai, mãe, filho, tios, etc.. ou pode ser você e alguém que goste, e alguém de sangue.
Familia  tem todo tipo, todo jeito, tamanho, etc
Cabe a você decidi, por quem ela vai ser composta, que tamanho ela vai ter, que jeito tem que ser, se tem que ser varias pessoas ou só duas.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Família ETEC Cidade Tiradentes

Por Peterson Oliveira

Visita ao Planetário do Ibirapuera em 2011
Todos nós que estudamos na ETEC Cidade Tiradentes acabamos por passar grande parte do nosso tempo nos dedicando aos afazeres da escola. São diversas as atividades que realizamos e, diga-se de passagem, não são poucas e, muitas vezes, também não são fáceis. Mas o importante é que sempre têm um fundamento produtivo no que fazemos e da forma como fazemos para que possamos extrair o máximo de conhecimento possível para nos ser acrescido. Esse tempo que doamos às atividades da ETEC faz com que criemos laços de amizade com aqueles que partilham os mesmos objetivos que nós e laços não tão afetuosos com os que vão de encontro aos nossos pensamentos. Verdadeiramente podemos dizer que formamos uma família, sem acrescentar nada de novo nem tirar nada de velho. A todo o momento percebemos formas de carinho e ações que até então só encontramos em casa, como por exemplo aquele camarada que senta do nosso lado, divide cadeira conosco nas atividades em dupla, pega nosso lanche sem pedir ou puxa nossa orelha quando necessário, é como se fosse um irmão que nos acompanha por três anos. E por falar em irmão, não tão raro temos um primo irritante, pirralho, que nos inquieta toda vez nos encontros de família. Aquela inimizade boba de sempre. Também há a figura de nossos pais ali na escola, sim, aqueles que nos passam conhecimento, nos ensinam o que sabem, gostam da gente, mas também brigam e dão imensos sermões a fim de nos endireitar e fazer com que, em suas próprias palavras, “criemos juízo”. Porém certos professores (aqueles que pedimos aos céus para que faltem toda semana) assumem o papel daquela tia chata, a qual ficamos torcendo para ver apenas nas festas de fim de ano, e olhe lá. Mas há também a figura de nossa avó bem presente nos nossos intervalos, nos bajulando para comermos e fazendo lanches especiais para seus queridos netos. A bela e velha cantina. Também tem os tios, aqueles que por suas ocupações mal os vemos. Sim, os seguranças e os funcionários da secretaria são como esses tios, quase não falamos com eles, mas sabemos que estão ali para nos ajudar. O mesmo ocorre com elas que já chamamos de ‘tias’, as tias da limpeza, nossas tias, arrumam nossa bagunça e preparam nossos lugares para a ceia do conhecimento.
Passamos três longos anos juntos, com algumas poucas chegadas e partidas, mas na maior parte sempre os mesmos, como em uma família. É impossível não criar um certo afeto por um integrante que seja dessa família, pois formamos uma grande e normal família.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Uma triste lembrança

por Aryana Frances


Tereza estava cansada, mais um dia de estudo, estudava de manhã no ensino médio regular e de noite fazia um curso técnico. Era uma vida rotineira, porém agitada, ela tinha muitos compromissos e datas para entregar suas atividades, tinha provas, gerando um grande desgaste. 
Tereza estudava demais, era uma excelente moça para a sua idade, honrava seus compromissos. Antes de estudar em dois períodos, ela tinha um andar calmo e tranquilo para observar o mundo à sua volta, a partir da mudança seu andar ficou ligeiro e não observava mais nada, fazia os mesmos caminhos, porém muito rápido por estar em cima da hora.
Por sofrer algumas mudanças, Tereza começou a afastar-se de muitas pessoas, não era a sua vontade, foi uma escolha e ela preferiu estudar, não se encontrava com os amigos com a mesma frequência, até de sua própria família estava distante.
Com o tempo, Tereza fora reparando sua ausência e foi percebendo que estava muito longe de todos que ela amava, ela não sabia se já estava tarde para tentar se reaproximar ou como voltaria a falar com todos, mas o cansaço falava mais alto, então isso sempre ficava para uma próxima vez quando não estivesse cansada ou atarefada.
Tereza formou-se, foi para faculdade, tornou-se independente e manteve essa vida frenética, esqueceu-se dos verdadeiros amigos e do bem mais precioso, das pessoas que acompanharam os seus primeiros passos, mostraram os valores da vida e as opções de escolhas que o mundo oferecia, do abraço para tirar as dores tanto físicas como as enfermidades, quanto psicológicas, dos amores perdidos, das frustrações da vida, ela esqueceu-se de sua própria família.
Tereza estava em um restaurante, iria almoçar com uns colegas de trabalho, Tereza era uma das melhores publicitárias do país, quando viu o seu chefe e outros colegas de trabalho com suas famílias, teve um flash back e lembrou-se de suas escolhas e que não tinha mais volta, tudo o que tinha era a solidão como família.



O papel da família na sociedade


por Luciano Nunes

Considerando família coimo degrau inicial da vida, temos que considerar a mesma como um papel fundamental na formação psicológica de toda e qualquer sociedade. É em família que vamos aprender valores, costumes e educação. 
Assim, a família prepara a criança para o mundo, a sociedade com interesses capitalistas sobre a moral, buscando sempre crescer, não importando sobre quem vai passar. A família ensina sobre a vida, educa novamente, com a famosa expressão do amor e carinho, o que realmente encontra-se nas famílias.
Cada pessoa tem uma personalidade que herdou de seu grupo social primário. Tem costumes que agregam e trazem o traço familiar ao qual pertence. Sendo assim, somos o retrato da família em que viemos. Dizem “o costume de casa vai à praça”, o que realmente ocorre, pois é impossível utilizar uma máscara o tempo inteiro. Somos quem somos em nossas casas.
Portanto família é a base. É o local mais difícil de convivência das individualidades, pois sempre poderemos ser corrigidos, aplicarem sermões etc. Às vezes é mais fácil a convivência em nosso grupo de amigos que em nossa própria casa. Podemos gostar mais da escola, clube, igreja etc. Do que passar um feriado em casa. Devemos valorizar tudo, seja em casa ou em locais extrínsecos à mesma. Que possamos ter em consciência que devemos agradecer por estar na família do qual estamos, pois é a única que nos aceitará como realmente somos. 
Sendo assim, que possamos evitar a falência dessa instituição que é a base da construção de uma sociedade. 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Prólogo: Família

Família, famiglia, family, familie e perhe. Essas e muitas outras palavras são a forma linguística de representar um grupo de dois ou mais indivíduos que, seja por laços ancestrais ou afetivos, convivem de forma mutualística, simbiótica ou convivem por conviver.

Este simples conceito, estruturado por este que vos escreve, simplesmente indica que, seja sua família composta de amigos, ancestrais, um cachorrinho fofinho ou até alienígenas provenientes da distante galáxia de Andrômeda, se por um acaso você brigar com algum membro dela, você não pode come-lo, matá-lo, nem qualquer outro tipo de ação brutal, seja ela psicológica e/ou física.

A família é o clã inicial, a base da pirâmide terrestre, o alicerce da Torre de Pisa. É nela que nós, reles criaturas sem nenhum conhecimento prévio ao nascer, aprendemos os tutorias da vida, desde falar até a intrincados trava-línguas. Mas é claro, não é por isso que ela deixaria de entortar, afinal é exatamente nela onde nós cometemos os primeiro e derradeiros erros.

Nesta semana, abordaremos este tema, logo, esperamos que aprecie.

Reflexões sobre significado da Independência

Por Luciano Nunes

Passado o feriado da Independência, as pessoas devem fazer algumas reflexões, a respeito de vários itens. Hoje farei sobre algumas respostas que obtivemos na pesquisa realizada nesta pré data de comemoração.

Muitos não sabem o que significa o dia Sete de Setembro para o Brasil. Muitas não sabem, não valorizam e não refletem sobre o significado dessa data. Entrevistando , algumas respostas nos marcaram, como por exemplo, falaram que essa data deveria ser lembrada e comemorada. Ser incutida em nós desde quando éramos crianças. Se isso não ocorre, algo está errado. Deveria ser popularizado. Se não ocorre., alguém está errando. Devemos admitir esse pensamento como forma de valorizar a nossa cultura social que por ventura está se perdendo. As raízes, costumes etc.
As pessoas acatam a Independência como uma glória que ocorre uma vez por ano. Se é lembrado, que haja uma comemoração, não apenas o ato de pensar : é mais um feriado.
Assim, levando para o lado econômico, ouvimos em relação à colônia, progrediu. Mas o Brasil não é independente em questões de abastecimento,m produção e comercialização. Denotando-nos a consciência do processo de globalização e troca de mercadorias.
Essa data deve ser lembrada como um,a marcha do progresso histórico da sociedade brasileira. As pessoas precisam alavancar uma marcha sempre que necessário, para tornar independente ao erro, à desonestidade, valorizar o patrimônio cultural que o possuímos, evitando depender de cultura estrangeira.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Análise dos resultados da pesquisa: Independência ou Morte

por Aryana Frances

O corpo editoral do Alfa, nessa semana esteve perguntando aos colegas de classe e de toda escola o que pensavam sobre a Independência e suas ideias em relação ao marco histórico, social, político e econômico, dependendo do ponto de vista que for encarado. Todas essas visões foram levantadas quando fizemos alguns questionamentos, para descobrirmos suas opiniões.
Para chegar nessa ideia de realizar questionários e inserir os valores tabulados em gráficos, tivemos uma conversa com o Professor Júlio, professor de educação física de nossa ETEC, que nos sugeriu essa ideia para um tema que envolve diretamente todos nós, fazendo parte de nossa história, sendo essencial e interessante conhecer o tema mais afundo.
Resolvemos selecionar poucas perguntas para que as entrevistas fossem mais dinâmicas e para não desgastar os entrevistados, fizemos duas perguntas fechadas e a última deixamos aberta, para conhecer as opiniões.
Quando estávamos questionando, percebemos que a maioria dos entrevistados conhecia a data (07/09), mesmo os que não conheciam a data afirmaram ser patriota, afinal, o Brasil tem tantas belezas e outros fatores para nos encantarmos, porém a maioria respondeu certo o que é comemorado em 7 de setembro.
Nossa Independência foi confundida com a data de Proclamação da República, talvez, seja pelo fato de que tivemos duas datas para sermos livres e a única nação que não tenha lutado diretamente para conquistar sua independência, essas são sugestões possíveis, pela confusão da data.
Temos mais opiniões tabuladas para analisarmos, como a lembrança da existência do feriado, para a reflexão sobre a data comemorada, alguns não souberam exatamente a data ou não sabiam de fato.
A última parcela de entrevistados no contexto geral recordou-se do fato de sermos independentes de Portugal e de ser uma nova era para o Brasil, que desfez seus vínculos com a nação portuguesa.
Todas essas questões permite-nos concluir, o quão ingênuo somos, sabendo que a nossa Independência pelo fator histórico foi diferente de todos os países da América Latina, que ficaram independentes e instalaram a república, o Brasil foi diferente o próprio absolutista encarregou-se de tal feito, claro, que essas ações repentinas beneficiou alguém, não fomos nós, senão lembraríamos de cor sem esquecimento essa data.
Se voltarmos em 1822, perceberemos que foi por motivos econômicos que tivemos nossa independência, - pagamos uma multa para indenizar a nação que nos colonizou e tirou nossas riquezas, quem nos explorou e não se importou com quem já estava aqui - talvez, não fora uma real independência, real no sentido de existir e que foi um príncipe, ou seja, alguém da realeza que participou, nesse contexto ela existe de fato. 
No sentido cultural ela não existe, já que não é lembrada e tão comemorada, é apenas um dia para descansar e ter uma mera lembrança do símbolo de um marco histórico.

Resultado da Pesquisa: Independência ou Morte!


Por Willian Fonseca

Durante esta semana, realizamos uma pequena pesquisa relacionada à Independência do nosso país, afinal foi a exatamente 190 anos atrás em que D. Pedro I realizou o ato conhecido como a Independência do Brasil.
Escolhemos quatro perguntas e as questionamos para cerca de 20 Pessoas distintas. Dentre as perguntas realizadas, destacamos três para idealizarmos gráficos a respeito do tema, e obtivemos os resultados que estão abaixo:


Independência ou Morte!


"O Grito do Ipiranga" [1888]. Pedro Américo
Qual seria o significado da Independência do Brasil? É possível afirmar que realmente somos uma nação “independente”, que decide por si só nosso rumo? Estas e outras reflexões que inquietam o corpo editorial do Jornal Alfa estarão “desfilando” (como um dever cívico?) nos próximos dias neste espaço. Enquetes, entrevistas, gráficos e opiniões dos alunos da ETEC Cidade Tiradentes mostrarão como o jovem nos dias de hoje analisam a data histórica em que D. Pedro I, às margens do rio Ipiranga, bradou em alto e bom som: “Independência ou Morte!”
À parte o cenário romantizado de Pedro Américo, nos dedicamos para observar o que o 7 de setembro representa atualmente. Ao menos, temos a certeza de que tentaremos, com todas as forças, manter este blog como um ambiente independente e democrático.
Nem que precisemos clamar às margens da Avenida dos Metalúrgicos.
Um ótima leitura a todos!